Privatização de empresas estatais no DF: favorece ou não a execução de políticas públicas?
O Sindágua-DF participou da Comissão Justiça e Paz de Brasília que realizou, no dia 5 de agosto de 2019, mais uma “Conversa de Justiça e Paz”, trazendo para a discussão o tema das privatizações das empresas estatais do Distrito Federal.
A conversa contou com a presença dos sindicatos das empresas públicas do DF, representando os trabalhadores eletricitários, metroviários, bancários e do saneamento, pelas entidades do Stiu-DF, Sindmetrô-DF, Bancários e Sindágua-DF, e o evento contou com ampla participação destes trabalhadores, que manifestaram sua posição contra a entrega do patrimonio público do DF ao capital privado.
O evento contou com a coordenação do bispo auxiliar de Brasília, Dom Leonardo Steiner, em nome do Cardeal Dom Sergio da Rocha, que resgatou o tema da Campanha da Fraternidade de 2019.
O debate avaliou os seguintes pontos: a venda total ou parcial de empresas públicas tão importantes como a de distribuição de energia elétrica (CEB) e a de prestação de serviços de saneamento e abastecimento de água (CAESB), ou mesmo a de transporte coletivo (Metrô-DF), poderão de fato melhorar a prestação desses serviços essenciais à população? Mais do que isso, de que modo uma empresa privada, cujo objetivo mercadológico é a obtenção de lucros, teria interesse em participar do planejamento e execução de políticas públicas, cujo sentido é a efetivação de direitos?
Participaram também do debate a doutora Adriana Moreira Amado que é Professora Titular do Departamento de Economia da Universidade de Brasília e o doutor em Ciências Sociais Luiz Felipe Lacerda, Secretário Executivo do Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida – OLMA.
Por fim, todos os representantes dos sindicatos fizeram uma falação em defesa das empresas públicas do DF e contra a privatização do patrimonio público, e a sociedade civil realizou diversos questionamentos sobre o papel da igreja na defesa das políticas públicas.
Veja matéria na íntegra da CJP-DF no link abaixo:
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